A cidade mineira de Uberaba recebe pela primeira vez programa de
incentivo à exportação O Encontro de Comércio Exterior (Encomex)
reunirá micro e pequenos empreendedores da região, interessados em
ampliar e atualizar informações relacionadas ao comércio internacional.
O evento será no dia 10 de novembro (quinta-feira), a partir das 9 horas,
na Casa do Folclore. A iniciativa é do Ministério do Desenvolvimento
Indústria e Comércio Exterior e tem como objetivo promover o diálogo entre
os governos federal e municipal sobre questões relevantes para o ingresso
de empresas no mercado externo. Segundo dados da Secretaria de Comércio
Exterior (Secex) Uberaba tem potencial para aumentar suas exportações,
agregando mais valor a seus produtos e diversificando seus mercados.
Nesses nove primeiros meses de 2005, os principais produtos exportados
foram furadeiras com motor elétrico incorporado (US$ 12 milhões), outras
ferramentas com motor (US$ 10 milhões), serras com motor elétrico (US$ 5
milhões) e pedaços e miudezas de galos e galinhas congelados (US$ 5
milhões).
Os encontros de comércio exteriores já passaram por várias capitais e
pólos produtivos. E estima-se que, desde a sua criação em 1997, houve
aproximadamente 58 mil participantes e 24 mil empresas. Nos Encomex, os
principais públicos-alvo são os micro, pequenos e médios empresários
exportadores ou com potencial exportador que buscam informações sobre
legislação, normas e procedimentos vigentes na área de comércio
internacional.
Além de discutir ações que incremente o comércio exterior, o encontro visa
estreitar parcerias entre os governos federal e local, e a iniciativa
privada, com o intuito de fomentar as exportações tanto em regiões
tradicionalmente exportadoras como em regiões que estão iniciando suas
vocações para o mercado externo. "Sem dúvida alguma, a realização do
Encomex serve para a difusão da Cultura Exportadora no país, cujo objetivo
é levar o máximo de conhecimento a todas as empresas que podem participar
do processo do comércio exterior no Brasil", afirma o secretário interino
de Comércio Exterior, Armando Meziat.
Durante o encontro, os participantes poderão ser atendidos
individualmente, por representantes de órgãos como Inmetro e por entidades
parceiras como a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
(FIEMG), Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba (ACIU),
Centro das Indústrias do Vale Rio Grande (CIGRA), Prefeitura Municipal de
Uberaba e Sebrae-MG, dentre outras. Também serão convidados alguns
palestrantes para discutir ações, políticas, oportunidades de negócios e
instrumentos de financiamento e apoio em prol das vendas externas. O
Encontro terá ainda um Balcão de Serviços de Comércio Exterior com uma
exposição de materiais e técnicas de apoio ao comércio, para as empresas
que exportam ou que pretendem exportar na região.
Balança Comercial
Uberaba exportou, entre os meses de janeiro a setembro, US$ 47,934
milhões, valor superior ao contabilizado no mesmo período de 2004, US$
40,871 milhões. Em relação ao ranking dos 255 municípios exportadores do
estado de Minas Gerais, a cidade de Uberaba ficou com a 34º colocação no
ano passado. As vendas para o mercado externo, ao final de 2004,
totalizaram US$ 52 milhões.
Há outros itens inseridos na pauta de embarques da região com o intuito de
diversificar as exportações locais, tais como: outros herbicidas (0 para
US$ 1,5 milhão), outros bovinos para reprodução (de 0 para US$ 574 mil),
outros hemodializadores (de 0 para US$ 524 mil) e outros móveis de
madeira (de 0 para US$ 510 mil) entre outros produtos.
Quanto aos países compradores, o México é o principal país de destino das
exportações da região, comprando US$ 7,5 milhões do total exportado. Na
seqüência, ficaram os Estados Unidos (US$ 7,2 milhões), Argentina (US$ 7
milhões) e a Venezuela (US$ 3 milhões). No entanto, mercados não
tradicionais ou com pouca participação nas exportações de Uberaba vêm
aumentando as aquisições dos produtos do município. Este é o caso dos
seguintes países: Burkina Faso (de 0 para US$ 227 mil), Gabão (de 0 para
US$ 192 mil), Nicarágua (de 0 a US$ 126 mil) e Afeganistão (de 0 para US$
49 mil). Além destes mercados, também se destacaram a Azerbaijão (de 0
para US$ 43 mil) e Cuba (de 0 para US$ 17 mil). Somente nos sete primeiros
meses deste ano, estes dois países aumentaram em 419% e 350% a
participação nas vendas externas do Estado, frente ao mesmo período de
2004.
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