Equipe do 4º Batalhão de Polícia Militar apresentou, na última segunda-feira (28 de agosto), Projeto Olho Vivo, em reunião da Aciu (Associação Comercial Industrial e de Serviços de Uberaba). Além dos diretores da casa, representantes da Prefeitura de Uberaba e da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) estiveram presentes com o objetivo de conhecer o funcionamento do sistema de videomonitoramento de vias públicas, já implantado com sucesso na capital mineira e em fase de instalação, na cidade de Uberlândia. Em Belo Horizonte, 72 câmeras interligadas por fibra óptica até as centrais, monitoram 24h as regiões do Hipercentro, Barro Preto e Savassi. Instaladas em postes apropriados, têm campo de captação de imagem perfeito num raio de cem metros, mas é capazes oferecer visualização até 500 metros. “Ainda que a identificação do autor fique comprometida, é possível perceber o que está acontecendo na via”, explicou o Major Gilmar Aparecido Pereira, integrante da diretoria de Tecnologia da Polícia Militar de Minas Gerais. Os pontos para instalação dos equipamentos são escolhidos pela PM, conforme índices de criminalidade registrados. Segundo o Major Gilmar, a implantação das câmeras na região central de BH fez cair em média 39% o número de roubos em prédios comerciais e assaltos a transeuntes, neste primeiro semestre, em comparação com igual período do ano passado. Na capital, o projeto de cerca de R$ 3 milhões foi viabilizado por meio de parceria da CDL com a Prefeitura. O Major informou que, em Uberaba, o ideal seria começar as instalações por nove câmeras, passando para 18 e assim sucessivamente. Cada uma custa cerca de R$ 47 mil, tomando por base o equipamento mais caro. O investimento inicial chegaria então a R$ 423 mil. “Acredito que no primeiro momento se conseguirmos implantar nove câmeras, teremos um número razoável para começarmos o monitoramento. É importante usarmos equipamentos de qualidade”, frisou o Major. O presidente da Aciu, Gilberto Rezende, sugeriu que o representante da prefeitura, Luiz Carlos de Souza, da Secretaria de Desenvolvimento e Turismo, agende reunião entre a entidade, a CDL e o poder público para estudo da viabilidade de parceria para divisão dos custos do Olho Vivo.
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