Conseguir o tão sonhado primeiro emprego nunca é fácil. Jovens sem experiência profissional prática e ainda sem a conclusão dos estudos, quase sempre ficam em segundo plano na disputa por uma vaga no concorrido mercado de trabalho. Uma das formas encontradas para ajudar quem está começando a correr atrás de um belo futuro profissional é o estágio, que beneficia não apenas os estudantes, mas também empresas de diversos setores da economia. Em Uberaba, um grande exemplo de que o estágio é um ótimo e seguro caminho que beneficia em mão dupla é o Proe – Programa de Oportunidades, da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba – Aciu. O programa que atua na viabilização de contratos de estágios, aproximando empresários e estudantes, comemora os números de sucesso no ano de 2005. O relatório gerencial revela dados dos 13 meses de atividades do Proe. Dos 794 estudantes cadastrados no programa, 326 estão estagiando em empresas da cidade e da região. Alunos universitários, do ensino médio ou técnico que conseguiram uma vaga no mercado de trabalho através do Proe terão no estágio a complementação prática dos estudos que também pode servir de porta para uma futura efetivação. São 18 instituições de ensino conveniadas. Empresários também são beneficiados com o Proe que, através dos contratos de estágios, minimizam custos, além de dar novos ares ao quadro funcional. Ao todo, são 153 empresas conveniadas ao programa. Para a coordenadora do Proe, Márcia Eliza Cunha Barbosa, a participação empresarial é fundamental para a promoção e a viabilização de projetos cujo foco principal seja a empregabilidade e a trabalhabilidade. O sucesso do programa é tamanho que a Aciu recebeu o título de “Associação Comercial Referência 2005 da Região Sudeste” pela Confederação das Associações Comerciais do Brasil – CACB. Outra conquista conseguida pelo programa neste ano foi o convênio firmado com o Sindicato dos Contabilistas, em apoio aos estudantes da área contábil. “Os bons resultados do Proe são conseqüência do sucesso conseguido na articulação entre empresas, instituições de ensino e estudantes, propiciando à comunidade a integração entre a educação e o trabalho”, conclui a coordenadora.
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