Modo de fazer sino artesanal é registrado como patrimônio cultural pelo Conphau
24/08/2015

Durante reunião do Conselho do Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba (Conphau), realizada na semana, na sede da ACIU, um dos projetos aprovados diz respeito ao registro como bem cultural (imaterial) do modo de se fazer sino artesanal em Uberaba. Existem poucas fábricas no mundo, que ainda produzem sinos artesanalmente, e Uberaba se destaca por ainda preservar a cultura centenária da produção manual de sinos.

 

Outro projeto que recebeu o aval do Conselho é com relação à pintura e confecção de réplicas das portas de madeiras da Igreja São Domingos, bem tombado do município. Nesta reunião também foi aprovado o requerimento de tombamento provisório da fazenda Cassu.

 

Representantes do Hospital São José foram convidados a participar da reunião para esclarecimento da morosidade no processo de construção de anexo do hospital, autorizado pelo Conphau em 2013, quando a diretoria da unidade de saúde solicitou ao Conselho a autorização para demolir parte da construção e manter a fachada.”Devido ao período que se passou desde a aprovação do projeto nós percebemos que a obra não andou e por isso o Conselho solicitou a presença deles na reunião apenas para esclarecimento da paralisação da construção. Como se trata de um bem tombado é importante que o conselho acompanhe a construção e saiba os motivos da paralisação”, destacou o advogado Marcos Bilharinho, presidente do Conphau.

 

Segundo a administradora do Hospital São José, Alessandra Camargos de Lima, a unidade de saúde ainda não conseguiu dar andamento na obra devido a entraves na secretaria de estado de saúde , de onde aguarda liberação para continuidade do projeto de ampliação do hospital. “Nós já fizemos várias alterações no projeto original para encaixarmos nas exigências da secretaria, mas ainda não obtivemos a liberação final para continuação das obras . Esperamos que isso aconteça o mais breve possível, pois o Hospital São José espera poder oferecer o quanto antes, mais leitos e uma estrutura mais moderna para seus pacientes”, destacou Alessandra.

 

O Conselho busca atender a viabilidade econômica dos projetos apresentados, bem como a destinação final dos bens. Não basta apenas preservar, sem pensar no que será feito depois. Nós debatemos e apresentamos opções para os responsáveis pelos bens para que eles encontrem uma alternativa viável e que preserve a memória”, ressaltou Marcos Bilharinho.

 

Para o contador e presidente da ACIU - membro efetivo do conselho, Manoel Rodrigues Neto, as decisões do conselho são tomadas com muita seriedade. “Nós avaliamos todas as possibilidades para os projetos que chegam até nós. Pensamos sempre em qual a funcionalidade do bem e qual é a memória a ser preservada”.

 

Durante a reunião os conselheiros receberam a programação da 5ª Jornada Mineira Do Patrimônio Cultural, iniciada na última segunda-feira, dia 17, com a abertura da exposição Cores à Vista, do artista plástico Renan Antonelli. A Jornada Mineira do Patrimônio Cultural é um projeto desenvolvido pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) e tem por finalidade mobilizar municípios, entidades e agentes culturais em torno do objetivo de estimular e desenvolver atividades que sensibilizem a sociedade para a promoção, valorização e preservação do patrimônio cultural. 

 


Fonte: Assessoria de Imprensa - ACIU
POSTADO POR:
Comunicação Aciu
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