G9, ACIU, Maçonaria ULMUR, outros representantes classistas e empresários ouvem proposta para viabilização do gasoduto e da planta de amônia
29/09/2015

O impasse envolvendo a finalização das obras de construção da Planta de Amônia de Uberaba e a implantação do gasoduto para fornecimento de gás à planta foi tema de debate promovido pelo G9, durante a reunião da diretoria plena da ACIU, na noite desta segunda-feira, dia 28, com a presença de empresários, representantes classistas, maçonaria e a sociedade civil.

 

O uberabense e diretor do Banco de Investimentos do HSBC no Brasil, Antônio Marques de Oliveira Neto promoveu uma explanação durante a reunião sobre assuntos e discussões em torno dos dois projetos. As obras de construção da Planta de Amônia em Uberaba foram suspensas pela Petrobrás no meio ano. Dentre os motivos apontados pela Estatal para a paralisação do projeto estaria o adiamento sucessivo, por parte da Gasmig, da construção do gasoduto que forneceria gás natural à planta.

 

Segundo Antônio, o Brasil é uma potência agrícola e importa mais de 70% das suas necessidades de fertilizantes. “Esse número é muito alto. Há alguns anos atrás o governo federal percebeu isso e desenvolveu um projeto a longo prazo para construção de plantas de amônia no Brasil, a fim de sanar parte dessa necessidade. Dentro desse projeto a Petrobrás tornou-se responsável pela implantação das plantas. Em Uberaba a construção ficou a cargo da Toyo Setal, mas no meio desse ano as obras foram paralisadas. Devido aos últimos acontecimentos envolvendo a Petrobrás, a estatal fez uma revisão do seu programa de investimentos, como ela faz todo ano, e decidiu suspender o projeto, mesmo já tendo investido mais de 1 bilhão de reais na planta daqui”, destacou.

 

A Planta de Amônia de Uberaba teria capacidade para produzir anualmente 519 mil toneladas de amônia. A previsão é de que a produção fosse iniciada em 2017, mas devido à paralisação das obras e ao imbróglio envolvendo a implantação do gás, o prazo de concretização dos projetos ainda permanece indefinido. “Nós estamos unindo forças, de várias partes, e com grande participação do atual governo mineiro, para que possamos resolver de uma vez essa situação e viabilizar os dois projetos, tanto a finalização da planta, como a implantação do gasoduto, que no nosso entendimento a alternativa mais rentável da parte técnica e econômica é a vinda do gás de São Carlos”, ressaltou Marques.

 

Para o diretor, precisa existir uma decisão da Petrobrás. “Se ela não for dar andamento na construção e operacionalização das plantas é preciso abrir espaço para investidores interessados.Se a estatal tiver o interesse ela pode permanecer no projeto, mas com participação menor, abrindo espaço pra investidores que tenham interesse em tocar realmente o projeto. O importante é termos uma decisão rápida. E com relação ao gás, a solução para Uberaba é o da TGBC, que pega mercados relevantes. Esse gasoduto fica pronto em 18 meses e tem todas as licenças necessárias. A alternativa vinda de Betim não tem projeto pronto, não tem as licenças necessárias e tem uma extensão em quilômetros de quase o dobro do vindo de São Carlos. O da TGBC é muito mais rentável, tanto da parte técnica, quanto da parte econômica”.

 

Para Manoel Rodrigues Neto, presidente do G9 e da ACIU, o objetivo principal do debate foi desmistificar questões ligadas aos dois projetos. Nós tomamos conhecimento dessa união de forças que o Antônio está desenvolvendo para que possamos desenrolar os dois projetos e o convidamos para que pudéssemos participar desse processo também. As duas obras são de suma importância para a cidade e a decisão dos próximos passos é importantíssima para que o impasse envolvendo os projetos possa ser sanado. Uberaba merece uma decisão e nós do G9 vamos fazer eco a essa união de forças para que possamos ter uma solução rápida e eficiente sobre os assuntos que envolvem a Planta de Amônia e o Gasoduto”, concluiu Manoel. 


Fonte: Assessoria de Imprensa - ACIU
POSTADO POR:
Comunicação Aciu
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