Durante a segunda reunião plena de novembro, do corpo diretivo da ACIU, realizada esta semana, os empresários associados à instituição voltaram a debater sobre a preocupação do aumento do ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço, acerca dos combustíveis. A elevação da alíquota está prevista em projeto enviado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, pelo governador Fernando Pimentel.
"O projeto de lei ainda não tem data prevista para votação e por isso também que o assunto tem nos preocupado muito e sido tema recorrente em nossas reuniões de diretoria. Nossos associados e diretores estão muito preocupados com a aprovação da medida. Existe uma falsa ideia de que aumentando o imposto se aumentará a arrecadação do estado", pontuou Peixoto.
De acordo com o presidente da entidade, o aumento de impostos, principalmente de combustíveis, desencadeia uma série de situações. "O empresário, por exemplo, não consegue ver seu custo aumentar e não repassar isso pro consumidor. E isso é preocupante , pois pode gerar aumento da inadimplência, sonegação, ou seja, situações totalmente contrárias à ideia de melhoria da economia do estado", explicou.
Segundo o vice-presidente da ACIU, Anderson Cadima, a instituição tem unido forças com diversas entidades, não só de Uberaba, a fim de conseguir um grande número de apoiadores, no movimento contra o projeto. "Nós temos batalhado neste sentido e esperamos que a elevação do imposto não aconteça. O empresariado e a sociedade em geral não aguentam mais tanta carga tributária. É preciso cortar gastos em outras áreas e não aumentar impostos", afirmou.
Recentemente a ACIU enviou ofício aos deputados com base em Uberaba, Antônio Lerin e Tony Carlos, manifestando repúdio ao projeto de lei e solicitando aos parlamentares que votem contra a medida. "Nossa diretoria, composta por mais de 30 empresários, solicitou uma agenda com os deputados, a fim de que eles possam participar da nossa reunião plena. Diretores e associados querem externar a preocupação acerca do aumento dos impostos, pois acham a medida descabida. Tivemos um retorno do deputado Lerin, afirmando que votará contra o projeto de lei. O deputado Tony Carlos ainda não se posicionou. Aguardamos o retorno de ambos parlamentares para abordarmos o assunto, em reunião junto à nossa diretoria", disse Peixoto.