O saldo de empregos em 2024 (janeiro a dezembro) teve um crescimento de 16,5% em relação ao saldo registrado de 2023, segundo os dados do emprego formal divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo o Novo Caged, que mede o emprego com carteira assinada no país, em 2024 foram gerados 1.693.673 postos de trabalho contra 1.454.124 no ano de 2023. O saldo em dezembro de 2024 apresentou uma redução de 535.547 de empregos, variação relativa de -1,12%.
Do total de empregos, 83,5% dos postos gerados podem ser considerados típicos e 16,5% não típicos, principalmente 30 horas ou menos (+150.341) e intermitentes (+87.359).
Segundo os dados do Novo Caged, foram 3.147.797 postos de trabalho gerados no país desde janeiro de 2023, com o estoque de vínculos celetistas ativos contabilizando 47.210.948 vínculos em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram contabilizados 45.517.275 vínculos.
Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo os maiores saldos no Setor de Serviços com geração de 929.002 postos (4,20%) e Comércio, que gerou 336.110 postos (+3,28%). A Indústria, com geração de 306.889 postos no ano (+3,56%), foi um setor de destaque, puxada pela boa geração de empregos na indústria de transformação (+282.488). Somando o acumulado do ano de 2024 e o mesmo período de 2023, quando foram gerados 125.002 postos de trabalho, houve acréscimo de +431.891 empregos formais no setor. A Construção Civil foi responsável pela geração de +110.921 postos (+4,04%) e a Agropecuária por +10.808 postos no ano (+0,61%).
O saldo positivo foi registrado em todas as 27 Unidades Federativas, com destaque para São Paulo (+459.371); Rio de Janeiro (+145.240) e Minas Gerais (+139.503). O salário médio real de admissão ficou em R$ 2.177,96, com aumento de R$ 55,02 (+2,59%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023 (R$ 2.122,94).
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego