Mais da metade (52%) dos comerciantes mineiros esperam vendas melhores neste Natal do que as do ano passado, de acordo com pesquisa realizada pela Fecomércio/MG. Os comerciantes que se mostraram satisfeitos com o faturamento do Natal passado somam 56,3% e os insatisfeitos, 40%. O Natal é a data mais importante para o comércio e impacta o desempenho das vendas de 89% das empresas ouvidas na pesquisa.
Com exceção dos produtos atribuídos à linha alimentícia, que tradicionalmente têm as vendas estimuladas no Natal, a pesquisa mostra que roupas e acessórios são os que devem ter maior saída, na opinião do empresário do comércio.
Em Uberaba, a empresária Maria de Fátima Reis Siqueira, da loja Captain Boy, comenta que no segmento de moda feminina a expectativa é extremamente positiva. “Nas primeiras semanas de novembro, tivemos um acréscimo significativo no fluxo de clientes e esperamos que as vendas cresçam ainda mais, superando as do ano passado”, afirmou. De acordo com ela, o estoque da loja está preparado, principalmente com peças versáteis, que trazem estilo e conforto.
Para o empresário Márcio Elísio de Oliveira, da Alves Sports, a expectativa é a melhor possível, com as pessoas tendo condições de fazer compras, presentear e renovar o guarda-roupa. “Estamos preparados para atender a nossa clientela e os visitantes desta época do ano. Procuramos ter novidades e muitas opções em nossas lojas”, afirmou.
O levantamento da Fecomércio também apontou que 19,2% mantêm expectativas de manter o mesmo patamar de vendas de 2024. É o caso da empresária Paula Misson, da loja Paola Misson, que não acredita em crescimento nas vendas em relação ao ano passado. “Alcançando o mesmo volume de vendas de 2024, já está ótimo”, completou.
Segundo a pesquisa, os motivos para a expectativa positiva da maioria dos empresários para o Natal de 2025 são, nesta ordem: expectativa/confiança, valor afetivo da data, aquecimento do comércio e décimo terceiro salário. As vendas a crédito devem prevalecer somando 37,9% das respostas dos empresários e, em relação ao tíquete médio, não houve destaque para uma faixa de preço determinada.
Juliana Fidelis
Assessoria de Imprensa - Aciu