CEPES
01/08/2005
Com o objetivo de analisar a situação econômica e financeira dos domicílios de Uberaba, o CEPES - Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais da Faculdade de Ciências Econômicas de Uberaba do Sistema Aciu realizou no período de fevereiro a julho deste ano, 288 entrevistas - mensais. A expectativa de melhoria da economia familiar caiu de 46,53% para 14,63% e piorou 49,19%. Apenas 34,96% dos entrevistados consideram que ela está igual, enquanto que 1,22% não sabem. Os índices demostram a repercussão da crise política. De acordo com a pesquisa 58,94% preferem pagar suas contas, enquanto 36,99% estão em equilíbrio. Investimento em poupança aumentou de 0,27% para 0,41%. Já no geral diminuiu de 6,6% para 2,85%. Outra queda registrada foi nas compras que caiu de 2,43% em fevereiro para 0,41% em julho. Nos investimentos futuros a segurança das famílias em fevereiro foi de 9,72% e reduzido para 0,41% em julho. Já nos quesitos apartamento, automóvel/moto e faculdade, os índices estagnaram no mês de julho, ao contrário para imóveis. Nas empresas não foi registrado investimentos, enquanto que em fevereiro o índice foi de 0,69%. O Cepes registrou estagnação em compras de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, calçados, vestuário, móveis e carro. Já para motos aumentou em relação a fevereiro de 0,35% para 0,41% em fevereiro. A pesquisa mostra que a população está comprando as necessidades básicas para domicílio. No mês de julho em relação a fevereiro foi registrado aumento de 4,48% no pagamento de contas e queda de 4,23% nas que estão em atrasos. Dos 16,26% dos entrevistados 0,41% estão com o nome no SPC e 0,81% no Serasa e 14,23% com pequenos atrasos. 22,67% dos entrevistados não estão com inadimplência em bancos, financiadora de crédito pessoal e cartão de crédito, sendo em fevereiro 70,83% e em julho 93,50%. Para os que tinham inadimplência caiu de 15,07% para 3,66%. Dos 3,66% que possuem inadimplência, 0,81% é com cartão de crédito, 2,42% com financiadora de crédito pessoal e 2,44% com bancos. O Cepes registou que 6,10% dos domicílios não possui nenhuma pessoa trabalhando, 44,31% possui uma, 40,65% duas, 5,28% três, 1,22% quatro e 0,41% acima de cinco. A pesquisa mostrou, ainda, que 74,39% dos entrevistados disseram não haver pessoas desempregadas no domicílio, 19,11% possui uma pessoa e 2,85% duas pessoas desempregadas no domicílio.
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POSTADO POR:
Comunicação Aciu
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