FCETM comemora do Dia do Economistas com seminário
24/08/2005
O economista é um cientista social e, como tal, observa, analisa e propõe intervenções utilizando os conhecimentos inerentes à sua profissão. Em comemoração ao dia do Economista, dia 13.08, os profissionais economistas e professores da Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro - FCETM - reuniram-se nesta terça-feira, 23, para discutir a atual política econômica, através de workshop com os alunos e os professores Daniel Klug, Solange Melo Montes, Karim Abud Mauad, Sérgio Martins, Fernando Carvalho e Paula Márcia. A Política econômica é um conjunto de instrumentos para a atuação do governo na economia e divide-se nas políticas monetária, fiscal, cambial e comercial e a política de rendas. A política monetária é considerada ortodoxa pois pretende controlar a inflação com o regime de metas de inflação elevando a taxa de juros, hoje a mais alta do mundo, o que sufoca o crescimento, gerando desemprego. A política fiscal impõe ao país uma carga tributária de 38% do Produto Interno Bruto(PIB) e, agora, com a criação da Super-Receita irá centralizar a fiscalização e as arrecadações da Previdência e da Receita Federal, melhorando a arrecadação do governo. A política cambial permite uma movimentação de capitais de curto prazo que pode, em uma situação de mudança de humor do mercado, uma fuga de capitais. A política de rendas não existe, permanecendo uma estrutura social em que 10% da população detém 50 % da renda do país. Com o questionamento "Quais as conseqüências dessa política?", os participantes concluíram que: - Consumo menor, investimentos que não decolam, contingenciamento do Orçamento Federal, desemprego, gastos sociais focalizados e sem mudanças na estrutura social, ausência de poupança interna, crescimento abaixo das possibilidades internas e também menor em relação aos países emergentes como China, Índia e Rússia. Segundo os economistas, as mudanças na política econômica são desejáveis e necessárias para crescimento e desenvolvimento sustentados. Os reflexos da atual política são sentidos também em Uberaba. A atual política cambial tem adiado a decisão de plantar grãos na região, com conseqüente queda das vendas de insumos necessários para o plantio bem como na venda de implementos, redução que irá gerar menos emprego e renda futuros. "Necessário é nosso envolvimento e disposição para discutir os caminhos possíveis e colocamo-nos à disposição da sociedade para o debate", enfatizaram os economistas, que durante o workshop levaram os participantes a reflexões dentro da realidade e com base nos ensinamentos teóricos. Marlene Rosa Borges Assessora de Imprensa Jornalista – Aciu 24-08-05
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Comunicação Aciu
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