Cepes revela como está a economia familiar dos uberabenses
04/01/2006
Terminadas as festanças comemorativas do mês de dezembro, nas quais os bolsos dos brasileiros quase sempre acabam vazios, é hora de avaliar o ano que passou e planejar o ano que começa. Para saber como anda a vida financeira das famílias uberabenses, o Cepes – Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais, da Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro – FCETM, realizou 288 entrevistas no mês de dezembro, na zona urbana da cidade, e divulgou o relatório da economia familiar. Quanto ao ano que termina, os uberabense não se mostraram muito satisfeitos, sendo que a grande maioria, 46%, afirmam que 2005 foi pior que 2004. 22,64% dos entrevistados acreditam que foi melhor e 29% pensam que os anos se equivaleram. Já quando o assunto é o ano que começa, a expectativa dos uberabenses para o mês de janeiro é de pagar contas, situação em que 45,6% dos entrevistados se colocaram. Dos uberabenses que vão começar 2006 pagando as contas, a pesquisa do Cepes revela que 17,7% estão atrasados com os pagamentos, sendo que 7,1% estão com o nome no SPC (Serviço de Proteção do Crédito), e 4,1% constam na lista do Serasa. A pesquisa confirma ainda uma forte tendência para as vendas no comércio atual, considerada pelos lojistas como mais segura: a venda através dos cartões de crédito. De acordo com os números do Cepes, 71,3% dos pesquisados nunca tiveram inadimplência com cartões de crédito, financiadoras de crédito pessoal ou bancos. A pesquisa mostra ainda que há quem não esteja com a corda no pescoço, já que 41,51% dos entrevistados dizem estar com a situação financeira em equilíbrio e 4,1% estarão investindo. Já 1,8% dizem não saber como estará a situação financeira em janeiro. E como já é de se esperar, janeiro não é mesmo o mês das compras, e a pesquisa confirma essa tese já que apenas 1,5% dos entrevistados pensam em adquirir algum bem de consumo. Quanto a questão da empregabilidade nas famílias uberabenses, a pesquisa revela que 93,5% dos entrevistados possuem em casa uma ou mais pessoas aptas a trabalhar, e 96,9% possuem em casa uma ou mais pessoas trabalhando. Com relação ao desemprego, 33,2% dos entrevistados afirmam que ao menos uma pessoa em casa está desempregada, 10,1% duas, 3% três e 1,5% quatro pessoas estão desempregadas.
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Comunicação Aciu
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