A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba, Aciu, realiza nesta quinta-feira (30), na Casa do Folclore, a partir das 20h30, a 10ª edição do Troféu Antônio Carlos Guillaumon.
Na festa que marca uma década da iniciativa, a Aciu inova. Serão cinco categorias, além das três tradicionais (Comércio, Indústria e Prestação de Serviços), elevando para 14 o número de homenageados. De acordo com a Comissão de Eventos da Aciu, composta pelas diretoras Rita de Cássia Andrade Batista, Jô Mendonça, Virgínia Campos, Maria Cristina Ávila e Maria de Fátima Gomes, 2006 foi o ano do empreendedorismo na cidade e diversos segmentos merecem este reconhecimento.
Na categoria Microempresa, os títulos serão conferidos para A Holandesa, Indústria de Sinos Uberaba e Colégio Cairós. Já a categoria Fomento Mercantil destaca a Linear Factoring/Linear Card, como Factoring do Ano. Integram também as novidades, as empresas que investem em Parceria e em Responsabilidade Social e o Troféu será entregue para CTBC e Usina Caeté.
As Homenagens Especiais vão para secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ricardo Saud, e para presidente da Câmara Municipal, Tony Carlos.
Nas categorias tradicionais, na Indústria, os méritos são para Tecnaço Indústria e Comércio e Niwney Confecções e, na categoria Comércio, recebem o troféu Govesa Motors e Antônio Alberto Stacciarini (reconhecido como Comerciante Tradição). No ramo de Prestação de Serviço, a RN Metropolitan e a Uniodonto foram lembradas.
O design do Troféu, desenvolvido pelo arquiteto Marcondes Nunes de Freitas, é uma referência ao homem, às máquinas e, sobretudo, ao desenvolvimento.
Após a entrega dos títulos, haverá jantar de confraternização, animado pela Banda Union. Os convites por adesão (R$ 35) estão disponíveis na sede da Aciu. Reservas pelo 3331 5522.
Guillaumon
Antônio Carlos Guillaumon foi referência empresarial à frente da Fertibrás e à frente da Aciu. Participou da eleição que entrou para a história da entidade, por ter sido a primeira disputa aberta. Ele enfrentou e venceu a oposição declarada e nos dez meses em que esteve no cargo de presidente criou a diretoria executiva, a função de secretário-executivo, introduziu o planejamento estratégico e as peças orçamentárias. Outro mérito de Antônio Carlos foi o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), propondo que a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) recompensasse empresas desativadas em função do alagamento de suas terras.
O empresário e presidente faleceu em 1996, vítima de infarto. O vice, Sérgio Bóscolo, assumiu o cargo e sugeriu a outorga do prêmio com o nome de seu antecessor.
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