Há quatro anos, a Associação Comercial Industrial e de Serviços de Uberaba teve a honra de realizar a “Taça ACIU Djalma Santos de Futsal”, evento que leva o nome do bicampeão do mundo com a seleção brasileira.

O pontapé inicial de cada edição foi dado por Djalma Santos, que sempre assistia de perto a apresentação dos atletas que participavam da disputar.

“É uma satisfação em ter o meu nome em uma competição tão importante para o desenvolvimento do futsal na cidade.
Boa sorte a todas as equipes participantes, e que os atletas envolvidos tenham a disciplina dentro da quadra, mesmo ganhando ou perdendo.”, dizia sempre em todas as partidas o bicampeão Djalma Santos.

Para o presidente da ACIU, Manoel Rodrigues Neto, a Taça ACIU Djalma Santos de Futsal é um dos eventos esportivos mais esperados pelo comércio e indústrias de Uberaba. “ É uma honra ele ter deixado nós usarmos o seu nome durante estes quatro anos na Taça. Contamos com a presença dele na abertura dando o pontapé inicial durante as partidas. Era uma festa para as crianças que tietavam, juntos com os pais e familiares, com fotos e autógrafos. Vamos continuar com a Taça que leva o nome dele. O nosso objetivo é dar oportunidades às empresas e ao comércio, incentivando a prática de atividades físicas e o exercício da saúde a todos e estamos programando fazer uma homenagem a Djalma Santos.

Djalma Santos

Uma personalidade do futebol brasileiro, este é “Djalma Santos”, criança humilde do bairro de Parada Inglesa, em São Paulo, que sofria com fortes crises de bronquite e que nunca desistiu do sonho: ser jogador de futebol. Órfão aos 13 anos, a vida não foi fácil.

O menino Djalma Santos conquistou o mundo, com oito décadas muito bem vividas. Um atleta perfeito, um profissional consciente, dono de uma técnica primorosa, que impressionava pela segurança com a qual se impunha em seu setor – a lateral direita. Zagueiro espetacular, vistoso, firme, irrepreensível e leal, jamais foi expulso de campo. Conhecido como “homem de aço”, graças ao seu vigor físico, fez história pelos três grandes clubes por onde passou: Portuguesa, Palmeiras e Atlético Paranaense.

E o que não faltam são histórias para contar. Afinal, ser um dos jogadores, mais importantes da seleção brasileira em todos os tempos, participar de quatro copas e vencer duas delas - 1958 e 1962 -, não é pra qualquer um. “Tive sorte. Os caras que me colocaram lá e acabou sendo assim”, completa.

Com tanta experiência para compartilhar, o bicampeão mundial nunca abandonou os gramados. Liderou projetos sociais e acreditava no poder do futebol para inclusão social. E quando a pergunta é se ele pensava em se aposentar, dizia que não. Prova disso é a realização da II Copa Sub-15, cujo objetivo é dar visibilidade aos atletas de futebol de pequenas cidades, além de proporcionar intercâmbio entre times de diversas regiões do país durante as férias escolares no período de 11 a 18 de julho. Djalma acreditava que a disciplina é o caminho mais rápido para o gol. Disciplina, dom, esforço, persistência. As vitórias foram merecidas, e ele se sentia realizado.